O tempo para pagar os empréstimos vai reduzir. A notícia é do jornal Expresso, que indica que a vontade de baixar essa recomendação é do Banco de Portugal (BdP), que pretende ir ao encontro da média dos países da União Europeia (UE).
Segundo o relatório do regulador bancário português, citado pelo mesmo jornal, ocorreu uma “diminuição de 33,5 anos para 32,6 anos, entre julho de 2018 e dezembro de 2019”. No entanto, no final do ano passado, este prazo voltou a aumentar para os 33,2 anos. Todos os valores são superiores aos previstos para o final do próximo ano.
Não pedir o prazo de crédito mais longo deve ser uma opção a considerar
O semanário do grupo Impresa cita dados da associação DECO PRO TESTE para afirma que seis em cada dez contratos de crédito à habitação em Portugal terminam já após a idade da reforma.
Desta forma, o BdP quer evitar que as pessoas chegam á reforma mantendo-se a pagar este crédito. Note-se que 62% dos consumidores portugueses de crédito à habitação se mantêm a pagar prestações depois dos 65 anos. Essa percentagem desce para os 35% depois dos 70 anos.
O jornal vai mais longe e recomenda mesmo a lógica do “Acautelar hoje para ter amanhã” quando o assunto é pedir um crédito à habitação. Até porque, desta forma, se ocorrer algum imprevisto e haver a necessidade de baixar as prestações, há sempre a possibilidade de aumentar o tempo de pagamento. No entanto, isso já não acontecerá se o limite estiver no máximo estabelecido.
Por isso, antes de pedir um crédito à habitação, avalie o prazo de crédito mais longo que pode pagar, tendo em conta os seus rendimentos, mas não chegue ao valor máximo permitido. Dessa forma, vai conseguir acautelar qualquer situação inesperada.